Como
os cristãos devem reagir à tendência da união conjugal de pessoas do mesmo
sexo? Devemos ter o mesmo procedimento de quando tratamos de outros assuntos
polêmicos e aceitar como veredicto final a que a Palavra de Deus fala sobre o
assunto.
Vejamos então algumas verdades bíblicas relacionadas a este tema:
I-A
única união conjugal aceita por Deus é o casamento de homem e mulher
No princípio Deus criou o homem e a mulher (Gênesis 1.27) e deu
ordem para que eles se unissem em matrimônio (Gn. 2.24).
O Senhor Jesus reforça este princípio em Mateus 19.4,5:
Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o
princípio, os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem
pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?
Para defender a união homossexual alguns citam palavras de
Jesus, fora do contexto, no sentido de defender este ato, como por exemplo,
quando dizem que não devemos julgar (Mt 7.1). No entanto aqui Jesus é taxativo
ao afirmar que no princípio Deus fez “homem e mulher”, e mais ninguém.
Há dimensões nesta união conjugal que o próprio Deus estabeleceu
que só podem ser experimentadas por um homem e uma mulher, dentro do contexto
do casamento, estabelecidos no jardim, tais como:
1 - Procriação
Gn. 1.28:
Gn. 1.28:
E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos,
enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos
céus e sobre todo animal que rasteja pela terra.
2 – Intimidade
Gn. 2. 24-25:
Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro, o homem e sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.
3 – Autoridade
Gn. 3.16:
Gn. 3.16:
E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua
gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu
marido, e ele te governará.
Este mesmo princípio de autoridade foi reforçado pelos Apóstolos Paulo (Ef 5.18-25) e Pedro ( 1 Pe 3.1).
Este mesmo princípio de autoridade foi reforçado pelos Apóstolos Paulo (Ef 5.18-25) e Pedro ( 1 Pe 3.1).
II -
A única forma de se ter saúde emocional, especialmente dos filhos, é dentro de
um casamento heterossexual e monogâmico
A Bíblia nos aponta um modelo de família que permite aos pais e especialmente aos filhos construírem em suas mentes o que elas mesmas devem fazer e especialmente ser quando se casarem.
No ambiente de casamento heterossexual pai é o principal
provedor, o líder do lar, o protetor, o que dá a direção, o que guia a casa, o
que é a maior autoridade. A mãe é a auxiliadora, a que ajuda, a que tem o papel
de manter o equilíbrio entre o pai e os filhos, a que suaviza a casa, a que
torna a casa mais terna e mais doce. Não é sem propósito que o livro de
Provérbios nos diz que a mulher sábia edifica a sua casa (Pv. 14:1).
Quando se pensa em adoção de crianças por parceiros homossexuais
deve-se levar em conta que não é saudável uma criança órfã ou abandonada, já
cheia de suas próprias crises, ter que observar, sem nenhum crivo, sem nenhuma
maturidade, a pratica do lesbianismo e homossexualismo no seu círculo mais
íntimo de convivência.
Parece que o antigo desejo de Satanás de destruir as crianças
ainda está aceso. Ele foi homicida desde o princípio (João 8:44), e como ladrão
vem para matar roubar e destruir (João 10:10).
Não é sem propósito que Faraó quis que as crianças de Israel
ficassem no Egito enquanto os seus pais fossem embora para o deserto (Êxodo
10.10-11). A resposta de Moisés à tão vergonhosa proposta nos enche de coragem
para agir da mesma forma:
“Havemos de ir com nossos jovens, e com os nossos velhos, e com
os filhos, e com as filhas, e com os nossos rebanhos, e com os nossos gados;
havemos de ir, porque temos de celebrar festa ao Senhor”. (v. 9).
A fúria de Herodes e o infanticídio que cometeu ao matar
milhares de crianças na tentativa de eliminar o Salvador também demonstra como
o inimigo de nossas almas almeja destruir as criancinhas, as quais Deus ama
tanto.
Entregar crianças para a adoção de casais gays é uma forma de destruir desde cedo o modelo de família, de sexualidade, de sociedade que Deus projetou para nossos filhos.
III-A
união homossexual é condenada pela Bíblia
John MacArthur analisa assim a questão:
“Deus condena a homossexualidade, e isto é muito evidente. Ele
se opõe à homossexualidade em todas as épocas. Na época dos patriarcas (Gn
19.5-7) Na época da Lei de Moisés (Lv 18.22; 20.13) Na época dos Profetas (Ez
16.46-50) Na época do Novo Testamento (Rm 1.18-27; 1 Co 6.9-10; Jd 7-8) Por que
Deus condena a homossexualidade? Porque ela transtorna o plano fundamental de
Deus para as relações humanas — um plano que retrata o relacionamento entre um
homem e uma mulher (Gn 2.18-25; Mt 19.4-6; Ef 5.22-33). Então, por que as
interpretações homossexuais das Escrituras têm sido tão bem-sucedidas em
persuadir inúmeras pessoas? A resposta é simples: as pessoas se deixam
convencer. Visto que a Bíblia é tão clara a respeito deste assunto, os
pecadores têm resistido à razão e aceitado o erro, a fim de acalmarem a
consciência que os acusa (Rm 2.14-16). Conforme disse Jesus: “Os homens amaram
mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19-20). Se
você é um crente, não deve comprometer o que a Bíblia diz a respeito da
homossexualidade — jamais.”
IV–
Somente o casamento heterossexual pode espelhar a união de Cristo com a sua
igreja
Em Efésios 5.22-23 o Apóstolo Paulo faz uma analogia do
relacionamento de Cristo com a sua igreja citando o casamento como uma
ilustração. Jesus é para a sua igreja o que o marido é para com sua esposa.
O caráter da união de Cristo e sua igreja é espelhado na união dentro de um estado de casamento, entre um homem e uma mulher. Como a união homossexual poderia espelhar este caráter se tal relação é considerada por Ele em sua palavra como um pecado?
Conclusão
Qual deve ser a nossa posição à união homossexual? Vejamos
novamente o posicionamento de J. Mcartur: “Qual deve ser a nossa resposta ao
homossexual? Oferecer-lhe uma resposta bíblica — confrontá-lo com a verdade das
Escrituras, que o condena como pecador e lhe mostra a esperança da salvação,
por meio do arrependimento e da fé em Jesus Cristo. Permaneçam fiéis ao Senhor,
quando reagirem à homossexualidade, honrando a Palavra de Deus e deixando com
Ele os resultados”.
A igreja evangélica e o povo de Deus devem se manifestar contra
esta massificação dos meios de comunicação em favor do homossexualismo e da
união homossexual como se fosse casamento. Devemos retaliar e responder a
qualquer insinuação de que a união homossexual tem qualquer respaldo cristão e
bíblico, pois não tem.
Finalmente devemos orar pelas famílias, pelas igrejas, pelas autoridades, para que Deus tenha misericórdia de nossa nação.
Pr. Luiz César Nunes de Araújo.